sábado, 15 de agosto de 2009

Sem Título


Ele entra pelos olhos
Boca e ouvidos...
E aquece a ponta dos dedos
Depois os queima
Nos cega e ensurdece
Anula o tato e o paladar
Amarga a saliva
Mastiga as entranhas
Eu me contorço, como um rato envenenado
Aqueles que me querem ver morta
Assistam enquanto me afogo no meu sangue.

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