domingo, 28 de março de 2010

Bons Sonhos.


O lençol apertado sob a pélvis úmida tenta conter o prazer que não se pode estancar.
E furtivamente transborda entre enlaços de pernas.
E entre elas se derrama dor e morte.
No doce olhar, a angústia de uma sorte.
Num breve terror e sofregdão eterna.
As doenças do mundo acometem a alma angelical
Que adormece em sonhos profundos.
Violentados por uma realidade algoz.
Amanheceu, por que tu sonhas bela?
Ceifeiro vil colheu tua aquarela?
Sonha com os anjos adulterada donzela.

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