sábado, 12 de fevereiro de 2011

Desérticos.

Abram-se as portas!
Pelo amor de Deus, uma só chave de um coração.
Mocinhas correm semi-nuas com decotes suados e por todos os lados a sede se espalha.
Buscam pescoços molhados para acalmar a sede.
O desejo ardente declarou-se urgente e distribuídos seguem os beijos quase indigentes.
Salivas frescas se escondem em raros oásis, na maioria são miragens.
Onde está a boca fresca que me permita repousar a língua?

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