Em mim, há uma doença rara
Uma insistência cara
Que me faz penar.
Pode ser azar
Talvez deva orar
Pela minha ventura.
Perco a compostura
Na tola loucura
De me apaixonar.
Caminho pelas tão sombrias,
Negras e vazias
Terras de ilusão.
Ah, meu coração!
Que sofreguidão
Por ser negligente.
Será que não aprendes
Que o amor que sentes
É uma perdição?
Ouve coração
Sem lamentação
Pelo amor infante.
Que em prazer constante
Mata num instante
Eu, criança errante.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
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