quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Prazer Que Eu Não Queria

Rudes.
Eram suas palavras e gestos.
E aquela barba por fazer,
E manifestos.

Brutos
Em minha direção eram seus passos,
E aqueles braços envolventes
Nos enlaços.

Bem adverso à minha finez,
Meus toques leves,
Minhas palavras incisivas
E breves

Bem adverso
E causador de vicio.
Tomando o dom em confundir-me
Por oficio.

Este teu modo
Tão errado e tão teimoso
Acometeu-me de um mal
Que é prazeroso.

Enclausurou-me
Entre desejos e fobias
Me prendendo no prazer
Que eu não queria.

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