segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Que Bela Tarde!

O sono renova e a solidão ilumina.
À sombra de uma árvore habitam os sonhos embalados pelo perfume dos frutos, flores e grama fresca.
Esta tarde me recostei de baixo de uma árvore, ficava quase no topo de um morro alto. Um campo amplo, com poucas delas espalhadas.
Podia sentir o frescor do vento aliviando o ardor do Sol. Junto com ele vinham pensamentos longínquos, até mesmo de línguas estranhas.
Apoiei a cabeça numa mochila com um livro e uma blusa do Tristania.
Esta tarde me pareceu perfeita. Não queria nada mais que aquilo,
Nem mesmo que aquela sensação fosse eterna.
Nem me lembrei que acabaria.
Nada me trouxe saudade.
Ah, que tarde pitoresca!
Belezas que inundaram o olhar desta poetisa.
Lágrimas que germinam sementes sublimes.

Sonhos que inebriam, entorpecem, alucinam...Transbordam de delícias.
Sei que adormeci.
Não sei dizer de tudo isso quais destes sonhos tive com olhos abertos.
Que tarde pitoresca!

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