domingo, 2 de maio de 2010

Mal estar.

Acho que estou doente.
Por certas vezes consigo inflar os pulmões e bradar aos quatro ventos toda a minha angústia.
Mas é posto que o lirismo tem fôlego curto e, logo me acomete um desespero asmático.
E um gosto amargo vem à boca.
De onde vem esse mal-estar?
Um colossal desejo de gritar, um zumbir nos ouvidos...
Não compreendo as maldades implícitas do cotidiano.
Acredito que o mundo esteja apenas confuso.
Esse mundo que eu não entendo.
Não o vejo melhor no passado, nem assim o antevejo no futuro
Falta-me ar!
Dizem que a minha angústia será breve, que tudo ficará bem.
Não agüento mais jogar paciência.
...e tomar anti-ácidos.

3 comentários:

  1. Gosto de tudo que parece um grito, mesmo que mudo; gosto de tudo que parece um rasgo, um sopro dessa angustia da vida. Dessa tentativa de se desvecilhar das armadilhas da rotina.

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  2. Também gostaria de descobrir de onde vem esse mal-estar? Se bem, que no fundo, no íntimo, desconfiamos da sua origem.

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