Contenho-me na vida e nos prazeres
Só Deus há de saber quais são meus crimes
Afogo meus desejos nos deveres
Confesso que os que provo são sublimes.
Eu tento esquecer o que me tenta
Meus olhos se declinam nos meus vícios
Revirando incontroláveis se tormentam
Voluptuosos em adorável hospício
E quando, não mais suportar esse tormento
Não escreverei em um papel, mas uma resma
Sei que para te negar este gostinho
Terei de negá-lo a mim mesma.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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