Que dor é essa
Que me devora
Por inteiro?
Que rasga o corpo
Parte a parte
E, assim que me recomponho,
Me volta a devorar?
Monstro titânico e grotesco
Que me invade.
E não me cabe,
Leva para longe
E desaparece.
Tenho medo,
E muito medo.
É de mim mesma
Que desejo fugir.
Corro para bem longe
Onde não há espelhos
Vôo alto em desespero.
Por fim, me deparo
Com minha face mais horrenda.
Queria que me pudessem ajudar.
Mas, toda mão é tão distante
E recolhida...
As minhas mãos
Só me querem
Reabrir as feridas.
Que medo é esse?
Que dor é essa?
E que tristeza
Mais perversa.
Verdadeiramente angustiante.
ResponderExcluirMe deixa sem falas.
Como eu gosto dos seus versos curtos cheios de verdades. Chocam. Machucam para que sua dor alcance a carne de quem lê.
Visceral.
Amei se blog,gostei tanto que estou seguindo e sempre estarei por aqui a te ler e comentar, tenha um exelent domingo bjks.
ResponderExcluirObrigada menina.
ResponderExcluirJulliany, seja bem vinda!