quinta-feira, 24 de março de 2011

Crucifixo.


Oh Deus! Se fosse possível existir felicidade tão grande, tão viva e tão constante quanto a tristeza que sinto...
Se alguém adoecesse tão terrivelmente incurável de alegria.
O que seria de toda essa minha utopia?



Essa dor que eu pranteio
E o frio do qual não posso abdicar.
É de forma estranha o mal que me vicia,
Que me escraviza sem cessar.

Um Deus de pleno amor me criou triste.
Para que aos felizes eu servisse de contraste.
Se tudo que é inverso é do demônio,
Não houve então em mim Deus que restasse.

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